domingo, 27 de setembro de 2009

Ação Dramática

Nesta aula, aprenderam o que faz uma personagem mudar de estado, o que detona a alteração de humor que muda o físico, a voz, a expressão da face, a situação psíquica e consequentemente o comportamento de uma pessoa?
Mudança de Ação dramática!
Através de exercícios, compreenderam como se dá essa alteração, o que isso significa na personagem e na compreenssão física, sensorial e intelectual do ator.
Uma palavra que causa uma mudança, e outra que causa outra e assim segue, construindo situações mais aprofundadas e desenhadas na situação cênica, fazendo com que eles percebam-se como seres normais na cena, porém imbuidos de uma personagem, percebem neles mesmos ali, um domínio da situação provocada, uma condução do lugar a percorrer, com critica, clareza, e envolvimento. Adiquirem técnica.
Após essa primeira parte, seguimos para a sala de vídeos na biblioteca, onde assistimos um dvd de uma peça de teatro, como pesquisa para construção de exercício cênico para a Mostra que se apróxima no meio de novembro.
Foi muito bom. Estão bem empolgados.
Abraço
Régis Santos

domingo, 20 de setembro de 2009

Subtexto e criação de imagens!!! Quanta verdade se conquista na cena!!!


Estamos trabalhando à algumas aulas em matérias pontuais em teatro, que fazem parte do fechamento de um ciclo, aliás muito importânte desta fase vivida deste o início do ano, nossa investigação de técnicas básicas para teatro, e falamos desta vez de subtexto e criação de imagens.

O aluno precisa saber a importância do que faz em cena, seus detalhes e ter noção da capacidade de repetição exata, do gesto, da fala, das expressões etc. Mais não se trata somente disto, ele tem também que ter um pensamento sobre aquilo que está fazendo, manipulando, pondo no corpo em movimento, e para isso, o subtexto é uma ferramenta fundamental, e sua presença é necessária na ação.

Aliado a ela também temos que ter presente a capacidade de criar imagens, trabalhando com o resgate de lembranças e capacidade imaginativa de sonhos futuros, tudo através da imagem produzida pelo pensamento em ação, ele da vida ao que se pensa, se fala e através deste exercício colocamos uma platéia em real conexão com o que estamso falando. Só podemos fazer com que um espectador veja o que vivemos na cena, se nos mesmos interpretes, vermos, e para vermos, temos que criar imagens, que precisa de subtexto, de fé cênica, e tudo se mostra atrvés do olhar, (os olhos) a mais importânte parte expressiva de nossa face nesse caso, por ela dizemos com verdade ou enganamos a nos mesmos.

Com muitos exercício com garrafa de água para repetição, criação de imagens focadas por propostas orientadas por mim, nos divertimos muito essa semana e os PIÁs adolescentes, descobriram um pouco mais de si e da mágia do teatro através de seus próprios intrumentos: o corpo e suas sensações e emoções.

Nessa semana nossa reunião artístico pedagógica foi geral e na Galeria Olido, tivemos entre outras coisas um bate-papo com Berenice arte-educadora da EMIA que compartilhou conosco experiências no Fladem e algumas outras vivências importântes que já temos no dia a dia do PIÁ e outras que nos alimentam mais como:

1 - Compartilhar no processo pedagógico criativo.

2 - Ter sempre uma programação de aula, porém aberta para mudanças de acordo com o que rolar.
3 - Trabalhar por exemplo o Teatro através do teatro, mais com espaço para a criação coletiva através dos alunos, à partir do fazer sensível e inteligente.
4 - A importância de se ter uma proposta focada já desde o início do projeto do ano, principalmente quando se tratar de um parceiro que você não conheça, alguém que esteja iniciando uma experiência sem saber a metodologia do colega.
Em breve no CEU Sapopemba teremos nossa mostra e estamos a todo gás para que nossos alunos fiquem felizes e se divirtam com sua próprias criações e resultados.


Abraços


Régis Santos

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cidade em estado de caos, alagamentos, chuva muita chuva e muitos alunos presentes mesmo assim!!

Isso mesmo, apesar do tempo temeroso, feio, da dificuldade por muitaaaa chuva, os alunos tanto da turma matutina minha com a profª. Vânia de música, quanto a minha turma que dou aula sozinho, pois não tenho parceiro à mêses, os alunos compareceram em massa. Que felicidade!
Trabalhamos uma nova fase, momento de falarmos do que vem na sequência, após a conscientização de conflitos e vontades e contra-vontades, o aluno já assimilou na prática o papel da respiração na vida física do interprete, o quanto é fundamental a compreensão e o exercício desta consciência na cena.Agora, estamos num novo momento, uma nova investgação, o passo seguinte é aliar estados emocionais, conflitos, vontades e contra-vontades, rubrícas de cada personagem em nosso corpo de forma a entendermos tudo isso como sensação física que alteração o corpo através da respiração e não sentimentos.
Assim se deu a aula, com vários exercícios, o entendimento do corpo com suas dimensões opostas, corpo alto-pequno, grosso-fino, rápido-lento, quante-frio, leve-pesado, e através desses antônimos como aquecimento, eles foram longe em várias outras vertentes desse pensamento e se divertiram nesse caminho.Falamos e exercitamos bastante também a fé cênica, como trata Constantin Stanislavsk.
O ator tem que saber o que faz em cena, como se move, para onde olha, qual sua condução fisica e psicológica na cena, no momento da atuação, dai iremos compreender a importância do sub-texto; que vem a ser estar pensando ao agir, pensar no que te motiva e motiva a personagem, te provoca e também a personagem, e também o pensamento no sentido mais técnico da questão, ou seja, é pŕeciso sabermos, para onde andamos, para onde olhamos, o que tiramos daqui e colocamos ali, onde? Com que gesto? Qual precisão? Isso requer atenção, respiração, concentração, memória!Assim, através de objetos, adereços e figurinos, trazidos por todos, montamos:

Uma grande feira para exercitar a venda, o convencimento, a argumentação em torno da improvisação.

Cada um se vestindo, mais pensando no que veste, o que escolhe porque escolhe, o que dispensa, seus porques, enfim se produzem totalmente, após essa produção o exercício de escrever, pontualmente o que fez, o que escolheu e dispensou e seus porques.

Trabalhamos também a ressignificação desses objetos trazidos, transformando-os em objetos cênicos que não sejam o que realmetne são, e assim exercitar o auto-convencimento desta transformação e lidar com ele neste plano do faz de conta, com convencimento. Foi interesantíssimo.

Por fim, cada um trouxe um objeto esdrúxulo e tinha que improvisar uma venda, dar mil e uma possibilidades de utilização deste produto em algo muito bom e importânte para a sua vida, a medida que fala, todos os demais presentes, iam questionando o vendedor, perguntando, mudando o rumno da abordagem com provocações a cerca do tal produto, um grande exercicio de criatividade, improvisação, argumentação e claro, fé cênica.
Acho que estamos num caminho muito positivo, onde encotraremos em breve uma relação com a criação em plenitude com o conhecimento, isso significa domínio de técnicas para criarem m com mais foco e propriedade.
Estamos trabalhando muito.
Régis Santos

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Fui em duas escolas em 18 salas, aluno a aluno e formei turma de 30 alunos!!!

Muito trabalho, cansaço, muita fala, é como um vendedor mesmo levando um produto que convença pelo poder de sua argumentação, assim fiz, e acabei com a realidade terrível que nos cercava com a turma de quarta-feira de manhã, chegar na sala e não ter mais alunos, coisa que estava acontecendo em virtude das férias prolongadas pela gripe, houve disperssão, evasão, e resolvi assim, deu certo, da mesma forma que deu certo com outra escola com minha enorme turma de quarta a tarde, que tenho hoje.
Uma boa conversa para pormos o pingo nos iiiis, para que saibam o quão importânte é sairem dali com mais bagagem, mais conteúdo, mais percepção, senso crítico e atitude. A importância da diversão com disciplina, sem isso não se faz teatro, nem música, nem arte alguma e assim seguimos.
Na turma de quarta a tarde seguimos com sensações e não sentimentos, exercícios e cenas.
Fizemos também uma grande revisão teórica dos conteúdos adquiridos, e para o próximo encontro me trarão o caderno com tudo revisado.
Régis Santos