No primeiro tempo da partida de hoje fizemos uma revisão geral de todos os conteúdos praticados em seis meses de trabalho, nosso "primeiro tempo" . Através de um texto que preparei com a síntese de todas as matérias que foram trabalhadas. Após todos copiarem, discutimos o que compreenderam destes temas, e foi muito produtivo.
Porém, no meio da primeira parte desta aula, com mais de 30 minutos de atraso, chegaram mais três alunos, rapazes, que já chegaram, desanimados e decididos, dizendo:
- Viemos pra dizer que não vamos vir mais. E assim começou um longo trabalho que troca de idéias que conduzi, propondo que de forma tranquila e franca, eles se abrissem e me dissessem o porque desta desistência, eles a princípio diziam terem um novo trabalho e senti que não era verdade, e depois de mais uns 40 minutos de papo, explanando sobre a importância de jovens aproveitarem as oportunidades de crescimento como seres humanos, que usufruam o que merecem e que lhes é de direito e que quando essas oportunidades aparecem; podemos e devemos aproveitá-las! Temos que agarrá-las!
Depois do papo, li para eles um diálogo, entre o Eu a e Criatura, do Livro O manual do Ator, Seis lições de um Mestre de Teatro, de Richard Boleslavski, um discípulo do russo Constantin Stanislavsky. Nesse diálogo o mestre de nome (Eu), dizia a (Criatura), sua aluna, uma estudante de teatro; o sentido da Arte, a importância de amarmos nossas escolhas de forma plena e verdadeira, e os lembrei que estão ali, naquela sala de aula por opção, não existe nada, nada além da iniciativa deles mesmos de estarem neste programa, o PIA. Daí pra frente foi ótimo, nos entendemos. rsrs!!
Como dizem eles, ficaram amarradões e entenderam, cresceram bastante naqueles 40 minutos, talvez muito mais que em muitas outras horas na vida. Criamos uma outra cumplicidade também e fomos realmente todos, ao segundo tempo do nosso jogo.
Após o intervalo, colocamos em prática em uma só cena, com a participação de todos os alunos, uma cena com todos os elementos estudados presentes: Variações de planos, foco, estados físicos, glaichinaider, e estados emocionais em sensações, que também podemos chamar de rubricas.
Após várias repetições, foram melhorando os itens não alcançados através de estímulos propostos e provocados por mim, seguiram a cada refazer de forma deliciosamente mais madura entregue e divertida.
Ao término, após o horário meio estourado, pedi, que fizessem uma narrativa escrita de toda a cena, decupando detalhe a detalhe, as falas, intenções, marcas e estados propostos, e eles ficaram em turma de forma coletiva e harmônica desenvolvendo este trabalho de mesa com cadernos e canetas a postos.
Foi um segundo tempo show de bola.
Régis Santos
Porém, no meio da primeira parte desta aula, com mais de 30 minutos de atraso, chegaram mais três alunos, rapazes, que já chegaram, desanimados e decididos, dizendo:
- Viemos pra dizer que não vamos vir mais. E assim começou um longo trabalho que troca de idéias que conduzi, propondo que de forma tranquila e franca, eles se abrissem e me dissessem o porque desta desistência, eles a princípio diziam terem um novo trabalho e senti que não era verdade, e depois de mais uns 40 minutos de papo, explanando sobre a importância de jovens aproveitarem as oportunidades de crescimento como seres humanos, que usufruam o que merecem e que lhes é de direito e que quando essas oportunidades aparecem; podemos e devemos aproveitá-las! Temos que agarrá-las!
Depois do papo, li para eles um diálogo, entre o Eu a e Criatura, do Livro O manual do Ator, Seis lições de um Mestre de Teatro, de Richard Boleslavski, um discípulo do russo Constantin Stanislavsky. Nesse diálogo o mestre de nome (Eu), dizia a (Criatura), sua aluna, uma estudante de teatro; o sentido da Arte, a importância de amarmos nossas escolhas de forma plena e verdadeira, e os lembrei que estão ali, naquela sala de aula por opção, não existe nada, nada além da iniciativa deles mesmos de estarem neste programa, o PIA. Daí pra frente foi ótimo, nos entendemos. rsrs!!
Como dizem eles, ficaram amarradões e entenderam, cresceram bastante naqueles 40 minutos, talvez muito mais que em muitas outras horas na vida. Criamos uma outra cumplicidade também e fomos realmente todos, ao segundo tempo do nosso jogo.
Após o intervalo, colocamos em prática em uma só cena, com a participação de todos os alunos, uma cena com todos os elementos estudados presentes: Variações de planos, foco, estados físicos, glaichinaider, e estados emocionais em sensações, que também podemos chamar de rubricas.
Após várias repetições, foram melhorando os itens não alcançados através de estímulos propostos e provocados por mim, seguiram a cada refazer de forma deliciosamente mais madura entregue e divertida.
Ao término, após o horário meio estourado, pedi, que fizessem uma narrativa escrita de toda a cena, decupando detalhe a detalhe, as falas, intenções, marcas e estados propostos, e eles ficaram em turma de forma coletiva e harmônica desenvolvendo este trabalho de mesa com cadernos e canetas a postos.
Foi um segundo tempo show de bola.
Régis Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário